sexta-feira, 4 de maio de 2012

Os Ciganos - Zurca Sbano

Culpido e Psiquis Um dia, lá do Oriente, De onde tudo começa, Partiu meu povo contente, Caminhando sem ter pressa. Quando partiu? Ninguém sabe. Por que partiu? Ninguém diz. Partiu quando deu vontade. Por que partiu? Porque quis. Então aqui aparecemos, Sem nunca saber quem somos. Nosso passado esquecemos, Só interessa o que somos. Dizer que pátria não temos, É uma grande insensatez. A nossa pátria, sabemos É maior que a de vocês. Sua pátria é um país somente, A nossa é toda essa terra, Que Deus nos deu de presente, Por nunca fazermos guerra. Somos um povo que canta... Feliz por saber viver. O por-do-sol nos encanta, Amamos o amanhecer. O ontem, sempre passado... Amanhã sempre futuro... Vivemos despreocupados O hoje que é mais seguro. E assim, sempre de partida, Ora no campo, ora na cidade Amamos a nossa vida Somos reis da liberdade.

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O que é ser Voluntário!

Acordemos

É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinar em questões que não nos dizem respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros, corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco... Mas enquanto nos distraimos, em tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição. Enquanto nos ausentamos do estudo de nossas próprias necessidades, olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva, somos simplesmente cegos do mundo interior relegados à treva... Despertemos, a nós mesmos, acordemos nossas energias mais profundas para que o ensinamento do Cristo não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos para a nossa alma eterna é aquele que nos infelicita quando a graça do Alto passa por nós em vão!... Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito André Luiz. Araras, SP: IDE. 1978.