segunda-feira, 2 de agosto de 2010

11 de Abril, Terça-Feira


10a. – Pouco antes das 8 horas. Interior de uma das sinagogas de Filadélfia (adiante de Peréia). Testemunhas: Lázaro e mais de cento e cinqüenta seguidores do Mestre.

A paz esteja convosco... Já sabeis que tendes um só Pai no céu e que existe um único Evangelho do Reino: a boa-nova do presente da vida eterna que os homens recebem pela fé. Ao regozijar-vos em vossa fidelidade ao Evangelho, rogai a Deus para que a verdade se estenda emvossos corações com um novo e mais belo amor aos vossos irmãos. Amai a todos os homens como eu vos amei e
servi-os como eu vos servi. Recebei em vossa comunidade, com agradável compreensão e afeto fraternal, todos os irmãos consagrados à divulgação da boa-nova.

Sejam judeus ou gentios. Gregos ou romanos. Persas ou etíopes. João pregou o Reino por vir. Vós, a força do Evangelho. Os gregos já anunciam a boa-nova e eu, em breve, vos enviar o Espírito da Verdade à alma de todos esses homens, meur irmãos, que tão generosamente consagraram suas vidas à iluminação de seus semelhantes, afundados nas trevas espirituais. Todos sois filhos da luz.

Não tropeceis no erro da desconfiança e da intolerância. Se, pela graça da fé, vos enobrecestes amando os não-crentes, não deveríeis, igualmente, amar vossos companheiros crentes da grande família da fé? Lembrai que da maneira que vos amardes uns aos outros, todos os homens reconhecerão que sois meus discípulos.

Percorrei, pois, o mundo todo, anunciando o Evangelho da paternidade de Deus e da irmandade dos homens. Fazei-o com todas as raças e nações. Sede prudentes ao escolher os métodos para a divulgação dessa verdade. Recebestes gratuitamente esse Evangelho do Reino e gratuitamente o entregareis.

Não temais... Eu estarei sempre convosco, até o final dos tempos.

Deixo-vos minha paz...

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O que é ser Voluntário!

Acordemos

É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinar em questões que não nos dizem respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros, corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco... Mas enquanto nos distraimos, em tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição. Enquanto nos ausentamos do estudo de nossas próprias necessidades, olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva, somos simplesmente cegos do mundo interior relegados à treva... Despertemos, a nós mesmos, acordemos nossas energias mais profundas para que o ensinamento do Cristo não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos para a nossa alma eterna é aquele que nos infelicita quando a graça do Alto passa por nós em vão!... Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito André Luiz. Araras, SP: IDE. 1978.