segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

2 DE ABRIL, DOMINGO

Entrada Triunfal de Jesus, Montado no Jumento, em Jerusalém

A multidão acorre ao encontro de Jesus. Há tumulto e muitos jovens e mulheres arrancam flores do roseiral para jogá-las durante a passagem de Jesus. Os sacerdotes gritam para Jesus: Mestre, deverias repreender teus discípulos e exortá-los a que se comportem com mais decoro!

É conveniente que esses meninos acolham o Filho da Paz, a quem os sacerdotes principais repeliram. Seria inútil fazê-los calar... Se assim o fizéssemos, no lugar
deles, as pedras do caminho poderiam falar...

Lamentações sobre Jerusalém

A Caminho de Jerusalém, no cume do Monte das Oliveiras, antes da entrada triunfal, montado no jumento.

Ó Jerusalém, se apenas houvesses sabido, tu também, ao menos neste teu dia, das coisas concernentes à tua paz e que pudeste ter tão livremente...

Mas agora essas glórias estão a ponto de se esconder de teus olhos...

Tu estás a ponto de repelir o Filho da Paz e voltar às costas ao Evangelho da Salvação...

Logo virão os dias em que teus inimigos farão uma trincheira ao teu redor e te assediarão por todos os lados, e te destruirão completamente, até o ponto de não ficar pedra sobre pedra. E tudo isso acontecerá porque não conhecias o tempo de tua divina visita...

Estás a ponto de repelir o presente de Deus, e todos os homens te repelirão.

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O que é ser Voluntário!

Acordemos

É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinar em questões que não nos dizem respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros, corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco... Mas enquanto nos distraimos, em tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição. Enquanto nos ausentamos do estudo de nossas próprias necessidades, olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva, somos simplesmente cegos do mundo interior relegados à treva... Despertemos, a nós mesmos, acordemos nossas energias mais profundas para que o ensinamento do Cristo não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos para a nossa alma eterna é aquele que nos infelicita quando a graça do Alto passa por nós em vão!... Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito André Luiz. Araras, SP: IDE. 1978.