segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sobre Os Anjos


O Reino de Ab-bã é um fervilhar de vida. Os anjos existem. E em tal quantidade, que não há medida na terra para somá-los. Os anjos são criaturas de luz. Pertencem a essas “outras realidades” das quais te falei. Não dispõem de corpos físicos. Foram criados na perfeição e não possuem sexo. São uma “realidade” muito parecida com a que vos aguarda do “outro lado”... Existem outros prazeres imensamente mais intensos e gratificantes que o sexo. Eu te garanto que, do “outro lado”, não vais ficar entediado... Alguns seres de luz cuidam dos humanos. Não todos... Os famosos anjos da guarda, no plural... Essas deliciosas criaturas são concebidas sempre em duplas. São dois em um. Cada mortal que o merece, portanto, recebe um guardião duplo.

Observai atentamente: sempre voltamos ao princípio. Sempre se volta à mensagem chave:
colocar-se em suas mãos, fazer sua vontade, desencadeia uma força avassaladora e magnífica. Muito bem, quando o homem toma essa suprema decisão, uma dupla de serafins é destinada imediatamente à guarda do pequeno deus. E o acompanhará até a presença do Chefe... e mais adiante. Para aqueles que nunca quiseram... ou, até, não puderam fazer sua essa decisão, meu Pai tem outros métodos e caminhos. O Amor não distingue.

Uma mente subnormal, por exemplo, não se acha indefesa. Dessas criaturas cuidam especialmente os anjos a serviço de Ab-bã. Especialmente! Ninguém fica sem proteção.

O dia em que descobrires até onde chega o Amor do Pai, essa reflexão te deixará constrangido. O Amor é dinâmico. Se tu prosperas, o Amor prospera... Deus é um luxo. Um contínuo e inesgotável luxo.

Meu querido anjo, a revelação é como a chuva. Em excesso só traz problemas.

Deixe-me fazer...

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O que é ser Voluntário!

Acordemos

É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinar em questões que não nos dizem respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros, corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco... Mas enquanto nos distraimos, em tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição. Enquanto nos ausentamos do estudo de nossas próprias necessidades, olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva, somos simplesmente cegos do mundo interior relegados à treva... Despertemos, a nós mesmos, acordemos nossas energias mais profundas para que o ensinamento do Cristo não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos para a nossa alma eterna é aquele que nos infelicita quando a graça do Alto passa por nós em vão!... Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito André Luiz. Araras, SP: IDE. 1978.