segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

TERCEIRA SEMANA NO HERMON


Jesus rezava como quem conversa com um amigo muito querido. E o fazia em qualquer situação: em pé, sentado, deitado, enquanto cozinhava, em pleno banho ou no meio do trabalho.

Dizei-me, que entendeis por rezar? A oração na verdade não é outra coisa senão uma conversa com a “centelha” que habita em vós. Vós falais. Conversais com Ele. Podeis expor vossos problemas e, sobretudo, vossas dúvidas. E Ele, simplesmente, responde.

Eu não tenho problemas. Durante esses retiros, simplesmente troco impressões com Ele. Repassamos a situação e, digamos assim, eu me preparo para o que está por vir.

Eu não peço nada. Com Ele isso é uma solene perda de tempo. Já ouviste isso e eu repetirei muitas vezes. Ab-bã é AMOR. Lembra: com maiúsculas. Ele te sustenta e te dá... antes que tu abras os lábios. Tudo quanto te rodeia, o quanto tens e podes ter, é conseqüência de seu AMOR... Lembra?

Não sejais bobos! Quando falardes com Ele... deveis pressioná-lo... Tirar dele o
suco! Pedir unicamente informação e respostas! Nisso Ele não falha.

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O que é ser Voluntário!

Acordemos

É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinar em questões que não nos dizem respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros, corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco... Mas enquanto nos distraimos, em tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição. Enquanto nos ausentamos do estudo de nossas próprias necessidades, olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva, somos simplesmente cegos do mundo interior relegados à treva... Despertemos, a nós mesmos, acordemos nossas energias mais profundas para que o ensinamento do Cristo não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos para a nossa alma eterna é aquele que nos infelicita quando a graça do Alto passa por nós em vão!... Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito André Luiz. Araras, SP: IDE. 1978.