quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A Santa Ceia

Diz uma lenda referente à pintura da Santa Ceia ou “Última Ceia de Jesus com seus Apóstolos”:

Ao conceber este quadro, Leonardo da Vinci deparou-se com uma grande dificuldade:
precisava pintar o bem - na imagem de Jesus, e o mal - na figura de Judas, o amigo que resolvera traí-lo durante o jantar. Interrompeu o trabalho no meio, até que
conseguisse encontrar os modelos ideais.

Certo dia, enquanto assistia a um coral, viu em um dos rapazes a imagem perfeita de Cristo. Convidou-o para o seu ateliê, e reproduziu seus traços em estudos e esboços.

Passaram-se três anos. A “Última Ceia” estava quase pronta, mas Da Vinci ainda não havia encontrado o modelo ideal de Judas. O cardeal, responsável pela igreja, começou a pressioná-lo, exigindo que terminasse logo o mural. Depois de muitos dias procurando, o pintor finalmente encontrou um jovem prematuramente envelhecido, bêbado, esfarrapado, atirado na sarjeta. Imediatamente, pediu aos seus assistentes que o levassem até a igreja. Da Vinci copiava as linhas da impiedade, do pecado, do egoísmo, tão bem delineadas na face do mendigo, que mal conseguia parar em pé.

Quando terminou, o jovem - já um pouco refeito da bebedeira – abriu os olhos e notou a pintura à sua frente. E disse, numa mistura de espanto e tristeza:
- Eu já vi esse quadro antes!
- Quando? Perguntou, surpreso, Da Vinci

Há três anos atrás, antes de eu perder tudo o que tinha, numa época em que eu cantava num coro, tinha uma vida cheia de sonhos e o artista me convidou para posar como modelo para a face de Jesus.

“O Bem e o Mal têm a mesma face; tudo depende apenas da época em que cruzam o caminho de cada ser humano”. 

Então, VIVA O DIA DE HOJE, com toda grandeza de um ser especial! VOCÊ É FILHO DE DEUS!

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É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinar em questões que não nos dizem respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros, corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco... Mas enquanto nos distraimos, em tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição. Enquanto nos ausentamos do estudo de nossas próprias necessidades, olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva, somos simplesmente cegos do mundo interior relegados à treva... Despertemos, a nós mesmos, acordemos nossas energias mais profundas para que o ensinamento do Cristo não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos para a nossa alma eterna é aquele que nos infelicita quando a graça do Alto passa por nós em vão!... Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito André Luiz. Araras, SP: IDE. 1978.