segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A Voz do Pai


Agora minha alma está perturbada... Que direi? Pai, livra-me desta hora!...
Mas foi para isto que eu vim a esta hora...
Pai, glorifica teu nome!

Produziu-se uma espécie de relâmpago ou labareda. Ouviu-se a seguir uma potente voz metálica:

JÁ GLORIFIQUEI E GLORIFICAREI DE NOVO.

Jesus anuncia aos hebreus assombrados:
Esta voz veio não por mim, mas por vós. Agora vem o julgamento deste mundo: agora vai ser expulso o príncipe deste mundo. E eu, erguido da terra, atrairei
todos os homens até mim...

Mais uma vez Jesus Anuncia sua Morte

Aos sacerdotes que haviam saído do Santuário, ao ouvir aquela enigmática voz:
A luz ainda estará entre vós um pouco mais. Caminhai enquanto tiverdes luz e que a escuridão não vos pegue de surpresa: aquele que caminha na escuridão não sabe para onde vai. Enquanto tiverdes a luz, credes na luz, para que sejais filhos da luz.

Cegos!... Vedes o cisco no olho do vosso irmão, mas não vedes a trave no vosso.

Quando vós tiverdes conseguido tirar a trave de vosso olho, então vereis com clareza e podereis tirar o cisco do olho deles...

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Acordemos

É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinar em questões que não nos dizem respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros, corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco... Mas enquanto nos distraimos, em tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição. Enquanto nos ausentamos do estudo de nossas próprias necessidades, olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva, somos simplesmente cegos do mundo interior relegados à treva... Despertemos, a nós mesmos, acordemos nossas energias mais profundas para que o ensinamento do Cristo não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos para a nossa alma eterna é aquele que nos infelicita quando a graça do Alto passa por nós em vão!... Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito André Luiz. Araras, SP: IDE. 1978.